quinta-feira, 8 de setembro de 2011

A Festa

[Esta é uma obra de ficção, qualquer semelhança c/ a realidade, terá sido mera coincidência]

Da janela ela vê, de manhã, as gotas d’agua q caem das folhas e flores, espalhadas por seu jardim... 'Parecem traduzir seu interior'... Além de ser a consequência de uma forte chuva, noite passada, ’ via céu’... ‘via seu coração’.
Ela ñ poderia imaginar, por mais cuidadosa e ‘controlada’ q fosse... Que o amor a tomaria assim, ‘arrebatador e s/ escolha’... ‘impossível’? Então, por que aconteceu? Ninguém, nem ela, em ‘sua vã filosofia’, conseguiria ‘explicar’... Nem deixar de sentir...

No dia anterior...

Soprava um vento quente, era o vento ou era ela? Talvez por estar c/ o sentimento a flor da pele, até uma brisa aquecia. Era seu aniversário, e alguns amigos decidiram festejar, afinal, q melhor ocasião p/ brindar à vida, as conquistas, e aos futuros projetos? Um som num tom mediano, pra ‘agitar’ s/ incomodar. A noite estava só começando, e o melhor da festa, quem poderia imaginar (?), ainda estaria por vir...
Ela só queria curtir, cantarolar, dançar... Apesar de ter diversos motivos p/ agradecer, seu coração batia ‘num compasso descompassado’... Ñ era a música, ñ era nada, era ‘alguém’, q teimava surgir em sua mente, tomando-a de assalto...
A amiga do elenco de SV chega e sai logo dizendo:

- Q pasmaceira é essa? Nem parece q é o níver da minha ‘loira favorita’- Solta, aos risos, indo cumprimentar a aniversariante - AM: Claro q faltava vc pra animar a festa! – ‘Sinto cheiro de coração partido no ar?’ – Disse Cassy, meio q ao pé do ouvido da amiga. Que fez questão de gesticular c/ a cabeça, negativamente, s/ se aprofundar... Nisso, outros amigos foram chegando, aqueles q ñ poderiam deixar de comparecer. Todos pareciam se divertir, o clima era bem agradável e descontraído! E tudo o que queriam era curtir e proporcionar à amiga, o melhor aniversário possível!

Um dos amigos chama AM pra dançar. Ela ñ quer contrariar! Por isso, mesmo s/ estar muito a fim, arrisca ‘um dois pra lá, dois pra cá’. Na música lenta, o corpo treme, lembra-se ‘de quem ñ quer lembrar’ – ‘Why?’ – Já passa da meia-noite, e ela sente-se ‘sufocada’, bebeu um pouco, seu corpo parece rodopiar...

-Vou dar uma volta gente, pelo quarteirão mesmo, ñ se preocupem! Só tomar um pouco de ar e apreciar a noite, ver a lua, contemplar as estrelas... Vocês sabem que eu gosto disso – Alguém diz - Ainda mais quando se está aman... – Solta Cassy, quando é interrompida por AM - Shhhhhh!!! - (Falando sério, mas, carinhosamente) - Cassy , prefiro ñ falar ‘do q ñ entendo’! ‘O amor... É complexo’ (?) ‘Prefiro sonhar’! Por isso gosto de atuar – E pisca pra ela, c/ ar de ‘sei lá’ (?).

Não está muito quente, é seu corpo q sente uma estranha febre, ñ tem analgésico q a faça cessar. Mas, a noite está mesmo muito atraente, o céu ñ está muito limpo, mas, ainda que entre nuvens, tem estrelas, e a lua parece lhe dizer, ‘ñ sofra’! As estrelas retrucam, “simplesmente ame! Deixe a ‘explicação’ por conta do universo”... Passos lentos, suspiros, ela ri! Afinal, apesar de algum pesar... É um dia feliz, e ela sabe reconhecer, sabe aproveitar, independentemente de qualquer ‘desassossego’... Vai caminhando, ouvindo os sons a sua volta, ‘buscando conselhos’. O q ela ñ poderia imaginar é q seus passos a levariam a encontrar, quem tanto procurava, e de quem tanto fugia...

Na rua de trás de seu prédio, do lado de fora do carro, olhando fixamente pra janela de seu apartamento, ela o viu... Ele, que em nenhum momento, deixou de povoar seus pensamentos, e por isso mesmo, ‘a acompanhou desde o inicio da festa’, mesmo s/ estar... Pelo menos ela achava ñ estar... Mas, ele estava lá!

E s/ conseguir fugir daquela visão, quase como um imã... Seus olhos se encontraram... Era tarde demais pra fugir - AM: Vc estava aqui!... - Quase sussurrando - JH: Eu queria estar aqui... ‘Eu queria ñ estar’... Mas... Quando me dei conta, já estava! - (Igualmente sussurrando!). Era um sonho ou ela havia bebido mais do que devia?... Ele estava ali! Diante dela! Vestindo um jeans azul, camiseta branca e uma jaqueta de couro preta (‘coincidentemente’ ela tb vestia uma jaqueta de couro preta). Dava pra ouvir o som q vinha do apartamento dela, seus amigos, continuavam em festa – Vc ta ouvindo? – Ela diz - O pessoal está se divertindo, você poderia ter se chegado, tem alguns ‘comes e bebes’... – ‘Eu só queria ver você’! – Ela olha bem pra ele e - O q vc quer q eu diga? ‘Vc me trouxe aqui’(?!) – Silêncio. Ñ havia palavras q dissessem mais do q seus olhos! Reflexos um do outro, brilho, ternura, magia... Um encantamento q só um sentimento mútuo e verdadeiro pode gerar, q vai além do tempo e espaço, da compreensão momentânea, do próprio entendimento, é pra viver... – "Feliz aniversário Allie"! - Subitamente, começa a chover, seria a natureza, prevendo tamanha ‘onda de calor’? Querendo presenteá-la c/ uma chuva, 'refrescante'? Ela ñ sabia as respostas, só sabia o q sentia, só sentia... E ‘presos’ um no outro, hipnotizados... ‘Já ñ era real’! Era uma película em movimento, uma pintura feita pelo destino, um ato no palco da vida! Uma peça, na qual eles eram os atores principais, e a única atuação cabível, naquele precioso momento, era correr um pro outro... Amor! - AM: Eu senti sua falta – A resposta, um beijo apaixonado, expressivo, entrega e sussurros – ‘E eu a sua!’ - E a chuva caía, molhando seus corpos, ‘q nem percebiam’...

- Eu ñ posso ficar muito tempo, na verdade, ñ era pra vc ter me visto... Mas, eu queria te ver! Eu adorei te ver! - Não precisa dizer nada... Eu sei a situação! Não planejamos isso, simplesmente aconteceu... Esta acontecendo! Eu me sinto ‘sugada’ pela onda do imaginário – Ela ri! To falando tanta bobagem – Ele responde c/ um sorriso e segue dizendo – E a aniversariante esta completamente ensopada – Um rindo pro outro, ele ainda faz piada – Sua ‘chapinha’ foi pro espaço – Mais risos – ‘Mas, vc ta liiindaaaa’!!! - Falando-lhe ‘entre o ouvido e nuca’ – Ela lhe dá um tapa de leve – Vc ñ tem jeito... Como eu pude me apaixonar por vc? – ‘Ñ é natural’? – Ela o encara, quase batendo o pé - Sensato seria eu correr pra longe de vc, alias, eu tento – "Mas, ñ consegue"! ‘kkkkkkkk’... Allie, Allie!!!... Você ñ sabe mentir! - Mexendo no cabelo dela - É por isso, q em desacordo c/ o ‘sensato’, ‘sou louco por vc’! - (E dá-lhe sussurros +_+) - Vc me atrai, ‘me excita’, ‘me persegue, quando foge’, e eu te busco!... - Um breve hiato – Como eu posso ficar longe de vc? Qual a sua receita? Pra conseguir ficar longe de mim? - Se eu tivesse ‘a receita’... Ñ estaria aqui! - Ele a agarra pela cintura e a beija mais e mais ardentemente, suas mãos percorrem seu corpo, num encontro de almas, ‘e biologia-física-química-karma’, ‘outras vidas’? Quem sabe? Mas, ali há de tudo! E os dois ‘se perdem’, no encontro do ‘Insensato’...

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– Eu tenho q ir! – Eu sei. Vai... - A chuva agora cai mais forte, é quase um ‘dilúvio’, ela chora, discretamente. Ele finge ñ perceber. Camuflados pela chuva, ele tb ‘fingia’ ñ sofrer... –‘A gente se vê’ – Eu sei! - Ela responde baixinho – Até ‘a próxima chuva’ – Ele diz - Ou até o sol voltar a brilhar e vc ‘se resolver’... – Responde ela, e continua - Eu... Estou aqui! Mas... 'Ñ demora muito'! Os ventos mudam... ‘As pessoas tb’! – Ele sorri – ‘Vc ñ vai me trair’(?) (Olhando ‘enviesado’) - ‘Eu sou fiel a mim! O resto, ñ sei’... - E pisca pra ele, c/ olhar interrogativo. Ele entra no carro, s/ olhar pra trás, e vai embora! (Se tivesse olhado, poderia ir?). Ela volta pra casa, exausta, e completamente apaixonada! O q fazer? Vê a bagunça no apartamento, os amigos se despedem, s/ perguntas. Só Cassy faz uma piadinha: Ñ sei pq (?)... Acho q o melhor da festa ‘a gente perdeu’- (kkkkk**) – E o presente q ela +++ gostou, ela ñ vai contar... ‘Malvada’! - (Tinha q ser a Cassy^^) - Mas, ta perdoada, afinal, ‘eu te amo’, Allie! E os amigos são pra essas coisas, as vzs, ‘fingimos ñ saber de nada’! – (^^)! S/+++, ela tb se despede.

***

AM cai na cama, sente frio, especialmente ‘o da ausência’! Mas, por todas as circunstâncias envolvidas, apesar de tudo, sente-se presenteada, querida, amada, e feliz! Ainda q ñ sejam todas, ‘gotas de alegria’... O q mais ela poderia fazer? A não ser, agradecer e tentar dormir... Sonhar, acreditar, q tudo, por mais estranho e absurdo q pareça, tem uma explicação, ‘uma necessidade’, afinal, tudo tem que ‘evoluir’! Mas, ela só queria dormir àquela hora! Sentindo-se verdadeiramente amada, a despeito de qualquer coisa, inclusive, do seu próprio julgamento.

***

Amanheceu... ‘e da janela ela via as gotas d’gua q caiam das folhas e flores espalhadas por seu jardim... 'Pareciam traduzir seu interior', (...). E ela só pensava -‘Quando'?...‘Humm?... Isso é meu estômago? Hora do breakfast!...